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Varejo 3.0: você sabe o que é e como sair na frente?

Varejo 3.0 na prática

O Varejo 3.0  no mundo do E-commerce, não é um termo necessariamente novo. Há mais de 10 anos, quando a internet ainda nem sonhava em oferecer para o comércio eletrônico todas as ferramentas que ele dispõe hoje, o futuro das vendas no meio digital já era discutido. Com o mundo cada vez mais rápido, as mudanças se tornam também cada vez mais necessárias. No post de hoje vamos discutir sobre o lugar do Varejo 3.0 e algumas possíveis estratégias para garantir que seu E-commerce saia na frente. Ficou curioso para saber como? Então acompanhe:

 

Afinal, o que é o Varejo 3.0?

O varejo 3.0 é aquele que, por meio da participação do marketing em tempo real, e amparado por uma base de dados desenhada para cada usuário, cria um atendimento único e personalizado. A oferta dos produtos certos e no momento certo, também não é mera coincidência, já que a integração de canais online e offline, logística e dados por meio de uma cadeia de valor é crucial para a eficácia da estratégia. 

Como costumamos dizer por aqui, o atendimento personalizado vai muito além de suprir as necessidades de compra dos clientes, escrevendo o primeiro nome deles no corpo do e-mail. No varejo 3.0 o que conta é a visão única do cliente.  

 

  • A Ciência de Dados e a WEB 3.0

Apesar de ser um termo recente, a ideia do que temos hoje para o varejo 3.0 teve como base os fundamentos de Philip Kotler, o “guru” considerado um dos maiores especialistas na área do marketing. Segundo o Kotler, o “Marketing 1.0” teria como principal característica o foco no produto e sua produção. O “Marketing 2.0” seria voltado para o cliente, porém de forma restrita ao nível de consumidor. O “Marketing 3.0”, por sua vez,  atingiria os consumidores não apenas como parte do processo, mas como “seres humanos completos”. 

E é nesse ponto que o avanço tecnológico e suas relações com a nova sociedade de consumo constroem uma relação sólida com o varejo 3.0. Em um mundo em que o comércio de criptomoedas, metaverso e inovação prometem melhorar a experiência dos usuários tanto a nível de segurança, quanto de autonomia, o mercado digital não poderia ficar de fora. 

 

O varejo 3.0 na prática:

Um bom exemplo do que é a era do varejo 3.0 na prática, é o conceito autônomo de forma de comprar adotado pela gigante dos E-commerce, Amazon. Com a Amazon Go, os clientes têm a opção de comprar em uma loja física da rede, mas diferente do tradicional. Ao invés de terem caixas para fazer o check out da compra, o processo não envolve nenhuma interação. As lojas funcionam com um aplicativo desenvolvido pela Amazon Go, no qual os clientes vão até a loja, pegam os produtos que desejam e saem sem nenhum incômodo. Todo o processo é automatizado e feito exclusivamente pelo aplicativo. 

À primeira vista pode parecer estranho e um tanto confuso, mas a tecnologia conhecida por “Just Walk Out”, é capaz de detectar o exato momento em que os produtos são retirados ou então devolvidos às prateleiras. A inteligência do futuro já é tão avançada que também acompanha o carrinho virtual dos consumidores. Assim que pegam determinado produto e deixam a loja, a compra já é automaticamente cobrada pela conta da Amazon cadastrada e eles recebem um recibo para pagamento.

Tudo isso é possível porque o aplicativo se utiliza de uma combinação de câmeras, sensores de IoT (Internet of Things), Inteligência Artificial (IA), visão computacional e também dados coletados de sensores para garantir a veracidade das compras. Se antes a ideia do metaverso parecia distante e o mais longe do que a nova era da internet era capaz de entregar, o varejo 3.0 chegou para quebrar o paradigma. O sucesso da Amazon Go já é exemplo do que podemos esperar e a visão computacional parece indicar que existem câmeras sendo usadas para rastrear os clientes nas lojas.

 

Como se adaptar?

Considerando todas estas crescentes mudanças do mercado e do perfil dos consumidores, como se adaptar ao avanço do varejo 3.0? Que o debate entre “lojas físicas x lojas virtuais” já não é mais necessário (considerando o conceito Omnichannel), começa agora a necessidade de uma outra demanda: a do gerenciamento contínuo da experiência do cliente com base na ciência dos dados.

Por isso, o mínimo que pode ser feito para quem tem um E-commerce e quer estar à frente da concorrência na corrida pela adaptação ao varejo 3.0, é poder contar com uma plataforma de venda que preze pela integração de sistemas e informação em tempo real dos clientes. 

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